Da redação

A noitada de fim de ano foi boa e você bebeu todas, mas não dirigiu. No dia seguinte, hora de enfrentar aquela ressaca e ir para casa. Apesar dos sintomas, deve ser menos problemático do que bêbado, certo? Não é o que diz um estudo feito pela Ford em parceria com o Institute Meyer-Hentschel. Os testes realizados pela fabricante mostram que um motorista de ressaca pode ser tão perigoso quanto um que ainda está bêbado.
Para simular um motorista de ressaca, a Ford desenvolveu uma série de equipamentos para compor o Hangover Suit, em parceria com o instituto alemão Meyer-Hentschel. A cobaia usa um par de óculos que projeta luzes “frias”, simulando a sensibilidade à luz, um par de fones que aumenta o som ambiente e transmite o som de sangue passando pelas veias, para imitar o efeito das dores de cabeça. Um chapéu com pesos é colocado bem preso na cabeça e usam uma combinação química para deixar a boca seca.
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O uso do equipamento serve para reforçar uma pesquisa divulgada em 2015 pelo European College of Neuropsychophamacology. O estudo, liderado pelo Dr. Joris Verster, mostra que o efeito de dirigir de ressaca é comparável a estar com uma concentração de álcool no sangue entre 0,05% e 0,08%, acima do limite em diversos países. Enquanto o álcool fica cerca de 10 horas no sangue, o efeito da ressaca pode durar até 20 horas.
*Informações IG