Da redação
Nesta quinta-feira (15), o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Carlos Bueno, acatou liminar do Ministério Público pedindo o afastamento de 283 assessores comissionados da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, por entender que as atribuições descritas não são compatíveis com cargos de confiança.
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A partir de amanhã, 283 funcionários comissionados serão afastados do Legislativo, sem remuneração. A liminar permite que apenas os chefes de gabinete continuem atuando em suas funções, até a decisão final que deverá sair apenas em fevereiro, quando os órgãos judiciários retornam do recesso parlamentar.
“Isso inviabiliza o funcionamento da câmara e o atendimento à comunidade”, afirmou José Luis Ferrarezi (PT), vereador e presidente da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo. “Amanhã vamos recorrer junto ao Tribunal de Justiça pedindo que o desembargador nos dê um efeito suspensivo até o julgamento final”, reiterou.
“Espero que seja uma decisão temporária, pois a câmara parou”, disse o vereador Julinho Fuzari (PPS). “Talvez eles não conheçam o tamanho da cidade que estão paralisando”, completou o parlamentar. “Entramos em recesso parlamentar ontem, mas recesso não significa que a câmara fica fechada, o começo do ano é quando as pessoas mais procuram os vereadores. Como serão atendidas?”, indagou.