Da redação

Em 2016, o Brasil registrou o maior número de doadores efetivos da história: foram 2.983 doadores. O número representa uma taxa de 14,6 PMP, 5% maior em comparação a 2015. Além disso, registrou-se crescimento de 103% no número de potenciais doadores entre 2010 e 2016, passando de 4.997 para 10.158. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (9) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Outro recorde ocorreu em relação aos transplantes de coração. Em 2016, foram 357 procedimentos, crescimento 13% em relação ao ano anterior. O decreto nº 8.783, assinado pelo presidente Michel Temer, em junho de 2016, viabilizou aumento de 13% dos transplantes de coração, passando de 5, em 2015, para 46 órgãos transportados, somente pela Força Aérea Brasileira.
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Somando todos os órgãos transportados pela FAB, como coração, fígado, pulmão e rim, houve aumentou de 3.340%, passando de cinco para 172 após a publicação da lei. O decreto estabeleceu que a Aeronáutica deve manter um avião em solo, à disposição, para qualquer chamado de transporte de órgãos ou de pacientes em aguardo de transplantes no Sistema Único de Saúde.
Entre 2010 e 2016, houve aumento de 19% no número geral de transplantes, com destaque para quatro órgãos, além do coração: rim (aumento de 18%, passando de 4.660 para 5.492 transplantes); fígado (aumento de 34%, passando de 1.404 para 1.880); medula óssea (crescimento de 39%, saltando de 1.695 para 2.362); e pulmão (crescimento de 53%, passando de 60 para 92).
Em relação à fila de espera, em dezembro do ano passado, havia 41.042 pessoas aguardando por um transplante, sendo a maior parte delas para rim. Já a taxa de aceitação familiar, em 2016, foi de 57%.
*Informações Portal Brasil